Os dias não chegam para
tudo, sobretudo para quem não consegue estar virado numa só direcção. Perde-se
tempo quando não se definem prioridades. E descansar, e recuperar, é uma
prioridade como outra qualquer. Dar importância ao que o nosso organismo nos
pede (e precisa) também.
Mas teimamos nas estradas
que temos de fazer até ao fim. Pelos momentos em que reequacionamos as urgências
e as importâncias e que, finalmente, arrumamos noutros lugares as que podem
esperar. É que há fases da vida que nos trazem esta maior clareza de raciocínio
(às vezes toldada pelas horas de sono que temos em falta): chegamos a um ponto da vida em que já não temos pressa de provar nada a ninguém.
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