quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sal




Cinco meses e parece que está connosco desde sempre. Um querido, do mais querido que alguma vez imaginei. Dócil, paciente, grande protector dos miúdos, atento, esperto, comilão, pachorrento, brincalhão, e um grande, grande companheiro que me segue para todo o lado, que me procura pela casa toda quando me afasto. Aprendeu rápido a ser um menino bonito (limpinho e com muita medufa da esfregona). Não aprendeu tão rápido a ser obediente na rua e mete-se com todas as pessoas, dá saltos de fazer inveja à malta dos trampolins e pouco se importa se lhe dizemos mil vezes para parar. Está enorme, pesa mais do que o Martim e já é menino para me deixar com os bofes de fora numa caminhada-em-passo-de-corrida. Tirando as franjas das minhas botas e umas pantufas do Martim (e uns legos e um tapete e um cesto) não é dado a grandes fúrias para roer cenas. Fica algumas vezes sozinho e ainda não nos destruiu a cozinha. Que se mantenha.
É o cão mais querido do mundo e nós somos sempre um bocadinho mais felizes nos nossos dias por causa deste bicho adorável.