Há pessoas que eu não consigo olhar nos olhos. As esquivas. As que não são transparentes. As que me causam desconforto. É uma questão de pele. Não se explica, sente-se.
E isto começa a ser um problema quando tenho que trabalhar com este "tipo" de pessoas, as estranhas, 10h sobre 10h... ou mais.
O Óscar Wilde tinha muita razão quando dizia que "as pessoas más seriam menos perigosas se não carregassem dentro de si alguma bondade".
Pensava que sim, sentia-me convicta que sim, mas afinal não sou assim tão imune a gente estranha, a gente má, a gente sem escrúpulos, sem princípio (s), meio e fim.