mesmo mesmo muito "pecanina" e dita num tom muito baixinho à mesa do jantar. Por elas, sobre eles e elas...:
Depois dos 30 as mulheres e os homens assumem diferentes posturas em relação ao compromisso:
Elas querem levar tudo mais na desportiva, sobretudo se já foram vítimas de trastes e atrasados mentais (quem não foi..), querem aproveitar a vida (ou whatever), viajar mais e ainda mais, conhecer gente interessante, ter sexo sem o bom-dia-querida-o-que-é-que-queres-para-o-pequeno-almoço-e-para-o-jantar-porque-hoje-janto-cá na manhã seguinte e pensar no futuro mais a sério lá para depois dos 33, 34, 35 e sendo ainda um caso a estudar.
Eles estão mortinhos para encontrar a mulher da vida deles (do resto da vida deles), aquela que até já podem ter encontrado mas que trataram tão mal, tão mal que ela acabou por se casar com o melhor amigo (deles), jantar todos os dias às 20h30, futebol com os amigos uma vez por semana, muito sossego em casa porque um gajo anda cansado, os filhos porque já está mais que na hora e ver filmes no DVD.
Talvez esta seja uma visão redutora, partilhada por uma minoria e mais acentuada para o lado das mulheres. Acredito que existe uma mudança crescente na mentalidade feminina que se dava como morta para a vida depois dos 30, caso ainda não tivesse casada e sido mãe de dois filhos. Quanto aos homens... pois que me parece que estas minhas amigas têm uma certa razão quanto ao perfil delineado e que há cada vez mais homens com medo de passar à história e de perder o comboio do compromisso caso não se definam e se comprometam (for good) nesta bela idade que são os 30.