terça-feira, 25 de julho de 2017

geografia emocional*

decido o que quero. acredito que posso ter, que mereço ter, que é possível ter. peço ao meu coração que tenha paciência, que tenha fé, que confie. que no meio de um medo e de uma dúvida exista a coragem. e que quando [ele] sentir que deve deixar ir, entenda que isso não é desistir, mas apenas aceitar que há coisas [e pessoas] que não podem ficar.
decido o que quero. e acredito que a vida vai trazer. que quando é para ser o universo conspira para acontecer [e que quando não é para ser também ele conspira, mas para me proteger]. 
não tenho pressa, aprendi a viver devagar. aprendi que a cada intervalo de luta me devo bem-querer, bem-gostar, e bem-proteger. 
decido o que quero. e não há um dia que não repita a mim mesma com a força de quem não desiste: 
tudo o que vem, vem no tempo certo.  
» créditos imagem | unsplash