«Uma luz qualquer que está sempre. Uma luz qualquer que se
alimenta do invisível e do indizível. Do efémero que é um paradoxo porque
persiste afinal. Uma luz que se fosse verbo seria um gerúndio. Um exercício
contínuo de vá lá econtinua e mais um bocadinho e outra vez, tenta/acredita
outra vez. E sempre, sempre,
aquela frase que ficou não se sabe de onde: também isto vai passar. Tudo vai. Com o
vento. Com a água. Com o tempo. O que nos eleva e nos exalta. O que nos atira
ao chão ou nos deixa para trás. Cada uma das nossas alegrias esfuziantes e
sonoras. Cada um dos silêncios. Os que compreendemos e que não fazem barulho cá
dentro. E os que são lugares cheios de perguntas sem respostas porque às vezes
é mesmo assim: não há resposta nenhuma.»
*
ler a diana | ouvir esta música | ver este vídeo |
seguir este projecto-sol | gostar deste lugar bonito
» créditos imagem | ceylon sliders