terça-feira, 9 de agosto de 2016

podia vestir-me assim todos os dias*


Um chão feito de terra fina e o cheiro a pinheiro manso. À volta um mar de videiras e limoeiros. Pertinho balança um baloiço feito de sombra nas horas em que o sol sossega. Os que têm a sorte de ali viver, juntam-se no final de cada dia à volta de um braseiro de onde saem as melhores sardinhas e febras. Há figos e pêssegos doces e sumarentos. Há sorrisos e histórias de outros tempos. Há crianças que correm livres numa sonoridade que nos fica nos ouvidos e nos sonhos. Há a vontade de ir e ficar [mais].
Por lá fica sempre o meu coração, ancorado a Sul. - ❥-


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