sábado, 11 de abril de 2015

num mundo particular*

Damos por nós a usar clichés sobre o tempo. Porque «o tempo voa» mesmo. E nós, que andamos tão envolvidos nos projectos que temos para este ano, nas idas e vindas ao alentejo, no caminho imenso que temos pela frente e na certeza constante que as nossas três (+1) maiores prioridades na vida nos exigem, que o tempo parece mesmo voar.
E vamos usando das mesmas estratégias que nos mantêm «firmes e constantes» há mais de uma mão cheia de anos. No meio da velocidade dos dias, vamos fazendo paragens às quais nos obrigamos. Vamo-nos lembrando de como são fundamentais, de como são imprescindíveis para quem quer ficar juntos até velhinhos, para ir alinhando e ajustando o caminho que percorremos juntos, para ir tomando sempre consciência que a vida a dois dá trabalho, exige sacrifício, paciência, espaço e ar, e muita prática dos verbos dar, estar, ouvir, querer (e crer), ceder e aceitar. 
Continuamos a sentir que é muito bom saber para onde voltar em cada final de dia. Que é muito bom ter aprendido a não viver a felicidade à pressa. E que é muito bom sentir no nosso plural que acreditamos viver o amor-para-sempre. Provavelmente, é esse o nosso segredo.
» créditos imagem | rodrigo graça