O primeiro sorriso da manhã. O último beijo antes de adormecer. Aquela
mensagem que envia a meio do dia, só para dizer "gosto muito de ti". As
mãos que se dão em todo o lado, porque só conhecem este conforto. Um abraço do
nada, no meio da rua, de uma loja, onde calhar, só porque apetece e porque sim. Uma gargalhada cúmplice. Um chá, uma manta e mimo quando
estás doente. Uma surpresa quando menos esperas. Um sítio novo que anseia por
te levar. Uma história de força que te conta quando o dia te deitou
abaixo. Uma paciência-feita-de-amor quando repetes a mesma chatice ou a
mesma alegria pela centésima vez. Um amor feito de pequenos nadas que te fazem sentir que este tudo, que é imperfeitamente real, tantas vezes tão nu e cru, é uma boa razão
para seres feliz.