2. Sorrir com histórias tão bonitas.
3. Ter na música a inspiração.
4. Planear dias de sol.
5. Ter este livro na cabeceira.
Palavras que podiam, tão bem, ser minhas:
«Perdemos muito tempo. Com
coisas menores, com pressa. Pressa para quê?
A nossa vida é, na
verdade, um micro mundo, onde os pontos cardeais são as pessoas que nos são
importantes. Tentamos não ter de ter tantas saudades delas, quando não estão
por perto, tentamos que elas sintam que gostamos mesmo delas, tentamos uma
organização básica dos nossos dias, que faça com que as nossas rotinas nos
criem uma zona de conforto. Que saibamos com quem contamos, que tenhamos
horários padrão, que haja um fio condutor qualquer que faça com que não
percamos o pé.
Que os nossos fracassos
nos ajudem, nunca perdendo aquela força que vem da ideia de que o que não nos
correu bem não nos pode parar e que há que aprender e tentar melhorar, com todo
o empenho, sempre. E procurar ajuda, se for preciso. Acreditar nas pessoas e no
seu gostar de nós. Exercer o nosso gostar das nossas pessoas, sem reservas é
uma saudável tentativa de vida boa.
E quando nos fazem mal,
quando somos injustiçados, mal tratados, quando abusam da nossa boa vontade, ou
da nossa ingenuidade, é bom ter presente que toda a maldade é fútil. Até
porque, um dia, morreremos. Não há volta a dar.
Se fosse hoje, ou amanhã,
ou depois? Estaríamos plenamente satisfeitos com o ponto em que estávamos no
nosso último segundo? Ou diríamos: se eu soubesse...»
Pedro Ribeiro | Dias Úteis
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