segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Obrigada, a ti*

Porque antes deste tudo, existes tu. O amor transformador. Aquele que trouxe sentido, serenidade e a cadência certa à minha minha respiração. A vontade de te ter sempre por perto, de te querer sempre bem, fazer-te feliz. Tu, que tens o melhor abraço-colo do mundo e uma calma que é um abrigo. Tu, que me ensinaste a amar com todas as forças e a viver cada dia juntos como se fosse o último. Tu, que me ensinaste a gostar de rotinas, de um amor que virou rotina e ainda assim não cansa. Tu, que conjugas comigo a certeza da fé, de acreditar em nós e num plural que mantemos forte, mesmo quando é tudo muito nublado, cinzento ou confuso. A verdade é que os meus dias-não  são sempre um bocadinho mais bonitos porque tu existes. Quero lá saber se é cliché, chavão, lugar-comum. O que eu sei, é que no meio da confusão do dia-a-dia, do vai-e-vem das rotinas, das obrigações, das contas, das escolas, dos trabalhos de casa, das urgências, das coisas chatas e do muito que os miúdos nos exigem, o meu coração, sem esforço, vai reconhecendo que és tu a minha casa, a minha paz, o meu sossego, a minha certeza maior. E mesmo quando há tantas coisas a não fazer sentido à nossa volta, vou repetindo com a alegria tonta e simples que só um coração apaixonado e em estado de graça sente: "tudo vai dar certo". Porque vai, e nós vamos sempre seguindo em frente. Lado a lado. Quero lá saber se é cliché, chavão, lugar-comum, o que eu sei é que sou cada vez mais feliz. Estou cada vez mais apaixonada. E nunca tive tanta sorte.
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* Por me teres dado este amor em estado líquido, por me teres ajudado a nascer como Mãe e por me amares na imperfeição.