segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Das escolhas que Setembro traz, muito mais do que legumes e frutas

Uma pessoa vai aprendendo a cuidar e a gostar mais de si. Não falo apenas das escolhas mais saudáveis, de uma orientação cada vez mais verde, da motivação para continuar o que nem sempre é fácil e simples. Também se aprende a cuidar de nós noutras escolhas. No aprender a dizer não, no saber os caminhos que não se quer fazer, no mudar de passeio quando a intuição avisa, no ouvir o coração e o bater descompassado quando o que teimamos em querer abraçar não é bom para nós.
Ser saudável é muito mais do que escolher o que comer, a que horas, e de que forma. É muito mais do que esta pequena parte da mudança de paradigma. Porque se a primeira mudança que fazemos não for em nós mesmos, na forma como pensamos, nas escolhas que fazemos, nas pessoas que nos rodeiam, nas boas energias que queremos (que só queremos) atrair, não demorará muito tempo para voltar a entrar numa espiral que de saudável (mente) nada tem.
E como custa fechar algumas portas. E como custa dizer adeus a algumas pessoas. E como custa praticar este desapego, este transcender o ego. Esta escolha de nós, em primeiro lugar.
Escolher, seleccionar, optar, decidir... às vezes, muitas vezes, custa. Mas quando temos coragem de o fazer, sentimos um ar renovado. E não há nada na vida que se iguale à sensação única da liberdade de escolha. Seja nos legumes que pomos no prato, ou nas pessoas/coisas/projectos/objectivos que queremos ter na nossa vida.
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