sábado, 2 de agosto de 2014

Resumir Julho, abrir os braços a Agosto

Férias com os meus Alpes no Algarve e na Arrábida. Surf Camp para os manos, idas à praia com a avó, uma workshop sobre as profissões do futuro, dois dias a cuidar de animais na quinta, uma nova operação do Martim a um hidrocelo chato, umas semanas de (tentativa de) repouso absoluto, algumas idas a Santa Maria, muitos exames e análises depois, o coração primeiro pequenino, aflito, apertado, depois grato (tão grato) à equipa fabulosa de Santa Maria que tratou e cuidou (e mimou) o meu amor-pequenino (e também aos Doutores Palhaços - os queridos Valentina Valentona e Chocapic - que nos fizeram rir e descontrair e que ficaram para sempre no nosso coração); ir levá-los e buscá-los nos dias de aulas de surf, preparar jantares, cuidar da casa, das roupas, do meu plano alimentar, do exercício e da persistência em não desviar um milímetro, (tentar) conjugar trabalho nos dias em que os tenho todos em casa comigo, e um respirar fundo com a chegada de Agosto.
Julho foi um mês que pareceu mais longo, um mês com tantas coisas boas e outras de enorme angústia. Foi um mês onde coube tanto Verão e, por isso, e em jeito de balanço, foi tão bom.
Agora nós, Agosto. É tempo de voltar ao ritmo do trabalho, mas numa Lisboa deserta que sabe tão bem. É tempo de organizar a agenda de um Setembro (de meio Setembro) que se espera intenso. É tempo de fazer acontecer a um ritmo de paz e com os olhos postos no novo ciclo que Setembro nos traz, numa mudança que, não tendo sido planeada, nos foi posta à frente com muitas respostas. 
É tempo de serenar, numa certeza que nos diz que nem sempre as maiores mudanças são precedidas de caos. Há muitas [muitas mesmo] que nascem de uma boa dose de serenidade. E quando menos esperamos.

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