Correr atrás do sonho e manter-me firme no plano, fazer uns ajustes, limar umas arestas, esperar, trabalhar, esperar, trabalhar, correr, correr muito, gerir frustrações, dias cinzentos e más energias. Cair, esfolar os joelhos, uma e outra vez. Cuidar, curar, sarar. Sacudir a poeira, secar as lágrimas, respirar fundo, voltar a ver o sol nascer, um dia após o outro, voltar a acreditar que o caminho faz-se a andar e as contrariedades da vida são só a chuva que cai antes de vermos o arco-íris. Faz parte. E é só a ordem natural da vida. Aceitar.
Ainda não é Setembro, o mês mais doce da minha vida. Ainda tenho uns dias de férias no horizonte, no azul mais apaziguador do mundo, rodeada dos amores que a vida me deu e dos outros amores que são uma extensão de nós. Ainda não é Setembro, mas o meu coração começa a bater mais forte pelo aproximar de um novo ano. Um recomeço. Um delicioso recomeço. Fresco. Leve. Solarengo.
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