Programa de miúdas de manhã. Cabelos, unhas, descolorações, massagens e flores. Fomos aprender a fazer coroas de flores e ainda trouxemos imensas para encher as jarras da nossa varanda e da cozinha.
Os rapazes foram atrás das ondas (mas não tiveram sorte nenhuma) e ficaram encarregues do almoço - simples, em modo brunch. Nós continuámos o programa de miúdas no mercado, com as compras para a semana, muitos legumes e frutas, peixes e as especiarias que mais gosto. Uma passagem rápida na (minha adorada) Lanidor, para ver os saldos. Os saldos estão imperdíveis, trouxemos uns calções às bolinhas para a Madalena, e uma camisa branca, rendada, de estilo romântico (que adoro) para mim. Baixei um número na roupa. Que feliz!
O almoço, um grande passeio com o Sal, o café no sítio do costume, fugir da chuva, terminar as arrumações na varanda, organizar as roupas deles, aspirar, limpar, passar a ferro um mega monte que me esperava há vários dias, fazer uma espécie de bolo de côco saudável para o lanche com a avó, comprar bilhetes para o cinema, parar, escrever um bocadinho, respirar fundo, agradecer.
Mesmo nos dias sem sol, sem praia, sem grandes passeios e sítios perfeitos, e com as tarefas comuns a qualquer família, tudo é melhor se for sentido e vivido com amor. É cliché, pois é. Mas para mim, para nós, estes clichés, estas coisas triviais mas que insistimos em fazer juntos como se fosse o melhor programa do mundo, fazem da vida uma coisa mesmo boa. Muito, muito boa de se viver.
imagens | às9 @ instagram
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