Chego ao fim-de-semana e só penso em sossegar. Aproveitar a casa, os livros, as séries que quero pôr em dia, ver um filme divertido, apertar os miúdos com beijos e abraços, namorar todo o tempo que podemos, e... não fazer nada. Pois era. Mas não seria a mesma coisa, nem a mesma pessoa, nem a mesma família.
Começo, invariavelmente, o fim-de-semana a acordar mais cedo do que na semana, a dar formação às 7h30 e a sentir-me feliz (depois de lá estar, porque antes só me pergunto porquê) por poder estar ali e dar o melhor de mim. Depois, fico ainda mais feliz por ver quatro sorrisos (mais uma espécie de, do Sal) à minha espera no fim da formação. Feliz por sentir, finalmente, a leveza do fim-de-semana. Fomos a Colares dar um grande abraço à Joana mais querida que conheço, aproveitámos para namorar um espaço tão bonito e tão perfeito para avançar com um projecto que está a amadurecer, comprámos flores e plantas, frutas, legumes e ovos biológicos, tomámos um brunch na minha Boulangerie (by Stef) preferida, organizámos a casa (mas pouco), aproveitámos o fim do dia na varanda (com o som do RIR ao fundo) e conseguimos encaixar um bocadinho de sossego nestes planos todos que mais não são do que a nossa forma de ser. E de viver.