Hoje saí cedo, demasiado cedo para ver o meu mini-tufão mascarado do seu herói favorito. Recebi mensagem do pai a dizer que ia mais feliz do que nunca para a escola, coisa que não tem sido nada fácil, nunca quer ir para a escola e tenho de lhe repetir a mesma coisa todos os dias: que é divertido, que vai brincar, aprender coisas giras, que o tempo passa rápido e que dali a pouco volto para ir buscá-lo, que todos os meninos vão à escola e os seus pais vão trabalhar, que o mano vai, a mana também, os primos nos Alpes também vão, etc etc. Todos os dias tem sido assim. E, claro, esta-aqui sempre de coração apertado, sempre com esperança que chegue o dia em que ele queira ir para a escola, feliz e tão entusiasmado como quando ia para a nossa querida Creche e Aparece. Mudanças, nem sempre são fáceis.
Tenho estado o dia todo na ânsia de ir buscá-lo, de máquina preparada para disparar dezenas de fotografias. É o primeiro Carnaval que se mascara e tenho os avós a enviar mensagens a perguntar pelas fotos do seu herói benjamim.
Hoje em dia não sou nada fã desta época. Não consigo achar-lhe piada nenhuma. Mas lembro-me, como se fosse hoje, das festas fantásticas que os meus pais e o grupo de amigos deles organizavam em cada Carnaval. Do quão divertido era alugar uma mesa no nosso querido Clube (Sporting), cada um levar o farnel e passar lá a noite de segunda-feira a dançar, a cantar, com muitos pulos, saltos, tanta alegria, cheias (eu e a minha irmã) de estrelinhas e brilhantes na cara, sem máscaras (nunca queríamos) mas imensamente felizes com esta folia que nos enchia o coração.
Hoje em dia não sou nada fã desta época. Não consigo achar-lhe piada nenhuma. Mas lembro-me, como se fosse hoje, das festas fantásticas que os meus pais e o grupo de amigos deles organizavam em cada Carnaval. Do quão divertido era alugar uma mesa no nosso querido Clube (Sporting), cada um levar o farnel e passar lá a noite de segunda-feira a dançar, a cantar, com muitos pulos, saltos, tanta alegria, cheias (eu e a minha irmã) de estrelinhas e brilhantes na cara, sem máscaras (nunca queríamos) mas imensamente felizes com esta folia que nos enchia o coração.
Não sendo fã do Carnaval, quando chega Fevereiro é inevitável sentir uma onda de nostalgia pelos momentos tão bons que já vivi. Sempre com eles, os melhores pais e a melhor irmã do mundo.