quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rotinas, filhos e um cão

Antes tinha o Martim como meu despertador, agora passei a ter o Sal. Ou os dois ao mesmo tempo, como ontem. Ainda não eram seis da manhã e já andava pequeno urso de volta das nossas mantas da cama, a morder, a puxar, a fingir um choro de mimo, a roer as pantufas e a dar sinais de alegria, alegria, já é de dia!
O Sal veio mudar um bocadinho as nossas rotinas. Ainda nada que se note muito, ainda está tudo muito alinhadinho, mas já dou por mim a pensar nele quando tenho de sair mais tempo, quando estou fora de casa mais horas, quando tem de ficar sozinho. Ainda não ficou por sua conta mais de um par de horas e, até agora, sem disparates dignos de registo. É um come e dorme, com horas quase certas para brincar, muito comilão e também muito porquinho. Os manos andam doidos com ele, derretem-se com aquele ar de pachorrento e de ursinho mais querido do mundo. Eu sempre quis ter um cão, ou melhor, eu sempre sonhei ter um Golden, mas nunca pensei que fosse tão delicioso, tão ternurento ter um cãozinho-bebé adorável e que faz as nossas delícias. Estamos todos in love.