Tirando o facto de não ter conseguido dormir nada de jeito com esta grande chatice que se chama abscesso, de ter cancelado todo o trabalho que tinha porque mal consigo falar, de me dar para rir com os nervos que tenho em cima e de ficar agarrada à cara cada vez que o ataque alucinatório baixa em mim, penso no lado positivo da coisa: não consigo mastigar, logo só entram líquidos. Vá iogurtes, vá papas de aveia em modo bebível, vá batidos, vá caldo da canja, vá chá e vá, espero, menos dois ou três quilos neste belo lombo. Tem de haver uma compensação qualquer para o estado bonito e jeitoso em que me encontro.
Isto para não falar das magníficas noites desta semana to-da com o vírus e bicheza que baixou à vez cá em casa. Gastroenterite resistente, de seu nome.
Que seja um começo trôpego e chato e parvo e irritante, mas que seja logo tudo de uma vez.
Entretanto, já me benzi umas 634 vezes com a ideia de ter (e vou ter mesmo mesmo mesmo) de ir ao dentista. Não há nada de mais temível para esta pessoa.
Entretanto, já me benzi umas 634 vezes com a ideia de ter (e vou ter mesmo mesmo mesmo) de ir ao dentista. Não há nada de mais temível para esta pessoa.