Como bons moços ramboieiros que somos e depois de um dia de hibernação profunda, hoje fizemos uma alvorada domingueira, tomámos um belo pequeno-almoço de panquecas, café e chocolate quente, mudámos umas coisas cá em casa (o costume, andamos sempre a mudar) e aqui vão eles fazer a fotossíntese, namorar o sol e o mar na nossa muito querida Casa do Sol. Voltámos para Lisboa, fomos conhecer o já famoso Mercado de Campo de Ourique, almoçámos, passeámos na Estrela, matámos saudades do Chiado, voltámos para casa. Listei as refeições para esta semana, namorei a minha agenda (e senti orgulho), preparei tudo para mais um serão de escrita, ajudei o mano a organizar o regresso às aulas, deixei em ordem tudo o que é preciso para a nova rotina do Martim, pus ao lume uma belíssima sopa de batata doce e pinhões (a preferida desta casa), mandei para o forno um rolo de carne com legumes e umas batatinhas com alecrim, limão e mel, deixei pronta para o serão, e para os lanches da semana, a massa de um bolo de iogurte com maçã e nozes e já me deliciei a rapar o tacho com a parte que mais gosto dos bolos: a massa.
Por mim todos os domingos podem ser assim. Não tão vagarosos como tinha idealizado, mas tão bons de tão cheios de tudo o que mais gostamos de fazer.