Se nada existe como certo, aquilo que podemos fazer é gerir a imponderabilidade de não sabermos como será o amanhã. Podemos escolher, mas isso apenas nos oferece a hipótese de, na incerteza entre uma opção e outra, garantirmos a melhor escolha face às possibilidades.
Existencialmente, a angústia gerada pela obrigatoriedade de termos de escolher apenas consegue ultrapassar-se aceitando a incerteza. Aceitando que a maioria das circunstâncias da nossa vida estão fora do nosso controlo. Assumindo que a escolha que fizemos não foi a mais adequada. Arcando com a responsabilidade do fracasso, encarando-o como uma oportunidade de fazermos melhor.
Neste processo, aquilo em que precisamos de acreditar, para começar, é em nós mesmos. Acreditar em nós deve ser a nossa escolha primordial e inicial. A partir daqui é mais simples acreditar que todos os saltos no desconhecido que demos contribuem para o nosso crescimento e realização. Só tendo fé em nós mesmos ficamos disponíveis para absorver e criar todas as possibilidades, ao invés de nos colocarmos do lado das limitações.
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Ponto de Equilíbrio | Teresa Marta | Novo Workshop Grow (Fevereiro)