segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Começar a semana a relativizar

Ontem organizei a agenda para a semana toda. Percebi que ia ser o mesmo que querer enfiar o Rossio na Betesga. Mantive tudo. Tenho destas ambições, querer fazer sempre mais e (às vezes) fingir que não estou a ver que não vai dar (a menos que não durma, é uma hipótese). Comecei o dia forçada a reorganizar tudo. Perdemos a chave do carro, tivemos de levar os miúdos à escola de táxi (seria a pé se o mano não andasse de muletas), depois ir à esquadra que fica ao lado de casa, perguntar se teriam entregue a chave ali. Nada. Segue o pai para o escritório para ir buscar a segunda chave. Sigo eu para a Creche do Martim. Manhã de adaptação, Martim constipado, Martim sem querer ficar, Martim ficou. Mãe de coração apertado. Casa. Começar o dia de trabalho. Olhar para as fotografias do fim-de-semana, relativizar é palavra de ordem.  Foi tão bom, não há como não sorrir e inspirar aquela boa energia. 
Uma reunião desmarcada, problemas de logística e um coaching adiado. Perde-se por um lado, ganha-se por outro, fico com mais tempo para ultimar detalhes para o coaching de grupo (o primeiro!) que começa hoje. Chave encontrada, problema resolvido. 
Mais pedidos de formação, mês de Fevereiro praticamente cheio, Março muito composto. E eu feliz, e a minha agenda também. 
Ir buscar o mano para almoçar, ir levá-lo de novo à escola, depois ir buscar o Martim, terminar o que me falta, sair no final do dia para a formação, sentir um nervoso miudinho sobreposto pelo entusiasmo que me move e a certeza que na vida não há mantra melhor do que este: Life is what You make of it.