A Ana não sabe o quanto eu gosto dela. Não sabe porque eu nunca lho disse. E devia. Como acho que devíamos dizer às pessoas de quem gostamos. E eu gosto da Ana. Gosto como se gosta de alguém que não se conhece lá muito bem (vimo-nos uma vez, aliás, depois deste sábado, duas vezes) mas que se sente que só pode ser boa pessoa. É impossível que alguém que escreve assim, com esta genuinidade, nem aí para o que os outros pensam e com este sentido de humor, seja uma má pessoa. Não acredito. E depois deste sábado e de ter tido a sorte de me sentar ao lado da Ana no workshop da outra Ana (Luísa) e de ela ter sido a pessoa mais bem disposta e querida com quem eu podia ter terminado aquela tarde, renovei a confiança que tenho na minha intuição: não me falha.
Este não é um blog fofinho. Mas eu acho (sei) que a Ana é.
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* - com pessoas reais, que me fazem acreditar sempre (e mais e melhor) no lado A que todos temos.
