Andávamos há várias semanas a
tentar marcar este dia. Muitos emails, muitas sms, ideias, planos, dias
marcados em Lisboa, dias marcados no Porto, agendas a colidirem, não temos
pressa, quando chegar o dia será o melhor dia. E foi. Hoje.
11h. Choupana Caffé. Um sítio que
ambas adoramos e que nos convidou a ficar à conversa por mais de duas horas. E
ficavamos outras tantas. Os assuntos sucedem-se, colam-se uns aos outros, dos
planos que temos nascem outras ideias, cruzam-se outras pessoas e eu feliz, tão
feliz, e grata, imensamente grata.
Este ano não começou de uma forma
muito feliz. Bem pelo contrário. Continuou com experiências que me fizeram
confiar cada vez mais na minha intuição (desde que a siga, em vez de a
contrariar), levou-me a sair da minha zona de conforto, a conhecer uma das
pessoas mais importantes que 2013 me trouxe, teve óptimos momentos e péssimos
momentos, muitos sorrisos e também muitas lágrimas, ansiedades boas, provocadas
por mudanças que me fizeram o maior bem e outras ansiedades, as que não gosto nada
de sentir, que afasto por tudo e que me fazem perder a paz.
Os últimos meses do ano têm sido
os melhores, os mais equilibrados, os que me trouxeram de volta a minha
essência, ao meu caminho favorito, ao que já conheço de cor e aos novos que
arrisco trilhar. Os últimos meses do ano têm sido os melhores, pelas pessoas
que me trouxeram e pela prova inquestionável de que a lei da compensação
funciona. E bem. Quer acreditemos, ou não.