Até chegarem as respostas que estamos à espera, fizemos uma espécie de plano de actividades para o tempo que passamos com o nosso mini-tufão. Andamos numa fase dada aos cortes de papelinhos - uma maravilha para encher a casa de lixo, mas tuuuuuudo bem, a criança precisa de se expressar ao nível dos trabalhos manuais - pinturas rupestres (e banho com ele logo a seguir), uns livros de contas e letras que a criança adora repetir, todos os dias e sem se cansar (ligeiro revirar de olhos), umas canções da Maria e uns Pandas pelo meio. Poucos Pandas ou Baby First, porque não é coisa que ache grande piada, à televisão no geral. Pequeno mini-tufão é mais legos, pistas de comboios, livros que nos pede para ler vezes sem conta e rua, rua, muita rua, quer é ir para o parque, para a liberdade, o ar puro e entrar em modo corrida. Sem parar.
Brincadeiras preferidas: pisar folhas "fofinhas, mamã!" que se amontoam no jardim ao pé de casa, saltar poças, apanhar "castanhinhas" e paus e tudo o que encontra no chão. É um Tom Sawyer, não há nada a fazer, por mais que diga que o chão tem bichos e porcarias, pois sim, está bem, daqui a nada lá vem ele com um pau ou um monte de folhas sujas ou bolotas ou outra coisa qualquer. E feliz da vida. Com tão pouco. E eu acho que é tanto, por nos ter sempre, a mim ou ao pai, com ele, nesta aventura que se chama Outono e espera.
