quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dos meus sítios favoritos - #9



Não era ainda, mas eu já achava que pudesse vir a ser. Por todas as críticas positivas que já tinha lido, pelas descrições que me fizeram, pelo percurso da pessoa que impulsionou este sítio e que tive já oportunidade de ler em vários artigos e porque o convite veio mesmo a calhar, num dia perfeito que casou a comida para portugueses com o filme de portugueses que tínhamos decidido ver a seguir (A Gaiola Dourada).
Tem a pessoa mais carismática, boa onda, eloquente, simpática, bonita e com pilhas de energia ao leme deste espaço único. E, como sabem, aquilo que me marca mais nos sítios que vou conhecendo são as pessoas. Fomos muitíssimo bem recebidos, sentimo-nos em casa. Aliás, tivemos oportunidade de presenciar a simpatia, a atenção e o cuidado com que todos os clientes são recebidos no Honra. Muito, muito bom.
E depois fui claramente seduzida pela carta. Que ma-ra-vi-lha!
As entradas são qualquer coisa de espectacular: comida caseira, caseirinha, acabadinha de fazer, com um cheirinho de babar, tudo  muito apuradinho, tudo muito à medida da comida da minha mãe e avós (que saudades!). Ovos com farinheira, peixinhos da horta, saladinha de bacalhau, um misto de enchidos que me fez desgraçar (estou de férias, querida Nutri, de fé-ri-as!) e, para acabar com chave de ouro, umas favinhas com entrecosto tão mas tão boas. Já não conseguia comer nem mais uma migalha. Achava eu. Porque no fim, com o café, veio um arroz doce que só me fez lembrar os dias mais felizes da minha infância e o cheiro a tudo de bom das mãos da minha querida avó Sofia. Até me comovi. 
Perfeito. Foi tudo perfeito.
Vale a pena, vale muito, muito a pena, conhecer o Honra, ouvir a adorável Nathalie falar com tanta paixão deste espaço e não sair de lá sem provar o famoso pastel de nata Honra. Deixo só um pequeno aviso: vicia e vicia muito.