domingo, 21 de julho de 2013

E foi assim, sábado

O som do despertador acorda-me na voz poderosa desta senhora. É sábado mas sinto-o como uma segunda-feira. Um começo dentro de outro começo. Gosto. 
Um duche quase frio ajuda a acordar para a vida e para o muito que tenho pela frente. Parece mesmo segunda-feira, sinto-o na minha energia.
Estruturo a agenda. Alinho pela ordem de prioridade, importância e urgência. O mote é a optimização e a produtividade, quero terminar o dia no máximo às quatro da tarde, apanhar o Martim a acordar da sesta, e rumar com os meus três rapazes à Ericeira. 
Consigo personalizar os Coachings do dia dentro da padronização que estabeleci para esta primeira fase. E ainda que seja um trabalho feito à medida, a experiência ajuda a entrar na almejada velocidade de cruzeiro e reduzir o tempo do ciclo de preparação de cada processo. Gosto.
9h30 - 16h e estamos prontos para trocar de roupa, almoçar, organizar uma mala com duas ou três peças para passar o fim-de-semana e aqui vamos nós. 
Dizem-nos que não há sol, que para aqueles lados o sol anda muitas vezes escondido. Muito sinceramente? Não estou nem aí. Uma festa de aniversário com estada, os amigos que nos escolheram e que escolhemos para viver o resto da vida ao nosso lado, conversas que se multiplicam no alpendre ao som das correrias e gargalhadas dos miúdos - são tantos e ficam felizes da vida por estarem todos juntos -, uma paz e uma leveza de espírito que estas pessoas (boa gente) emanam. E a certeza que uma noite e um dia neste sítio, rodeados de quem nos quer tão bem, será a melhor forma de recuperar energias, carregar baterias e enfrentar uma semana das que têm, novamente, seis dias. Gosto. Gosto muito.