quinta-feira, 18 de julho de 2013

7 dias depois

Levamos toda a nossa confiança. Correu tudo tão bem até aqui que hoje só podemos receber boas notícias, coisas boas que nos devolvam a doce rotina dos dias e, acima de tudo, o respirar de alívio em definitivo.
Não há queixas e as dores e febre só duraram dois dias. Quem olha para o Martim não diz que foi operado, que levou uma anestesia geral e que sofreu tantas alterações na rotina (banho - só à gato, corridas - que adora e não pode fazer e algumas brincadeiras que exijam mais esforço, alimentação - mais do que restrita e condicionada e sono, mais sono, muito mais sono). Tirando os quilos que perdeu, o ar mais lula e o mimo que já percebeu ganha pontos, está óptimo da vida. Que bom, que bom, que bom!
Claro que agora, a esta distância, olho para a angústia que senti no dia que soube que ia ser operado, nos dias que antecederam a operação e no próprio dia da operação (e o terror para o qual me preparam no acordar da anestesia) e sorrio. Foi tudo tão mais simples, tão mais rápido, tão mais leve, que digo de mim para mim, alto e bom som, e em forma de ensinamento, que não vale mesmo a pena complicar, "encucar" e deixarmo-nos influenciar pela opinião dos outros. Até porque quando o assunto são crianças e as reacções que têm nas mais diversas situações, eles acabam sempre por nos surpreender. São valentes, fortes e têm uma grande capacidade de adaptação. Que se mantenham assim pela vida fora.