Trocámos de turno. Hoje é o pai em casa e eu a dar conta do recado no Atelier, entre reuniões e a outra metade da agenda - a tal de cinco dias encaixados em dois. Está a ser bonito, está.
Gosto das mensagens que vou recebendo no telemóvel, com fotografias de caretas do Martim, dos jogos que inventam juntos ou de vídeos que vão gravando e que um dia nos lembrarão destes dias tão bons. Mesmo quando estão doentes, faz parte.
Gosto de ser mimada com um almoço feito pelo Pai, gosto que me pergunte o que me apetece mais e que tenha cuidado com as coisas que sabe me farão sorrir. Gosto das mensagens queridas que me vai deixando e que me dão a sensação de não nos termos despedimos há pouco mais de um par de horas, mas de continuarmos a viver a nossa história com 2500 km pelo meio, uma saudade imensa e milhões de borboletas na barriga.
Gosto desta lamechice boa que somos. E deste Amor que a vida me deu. Mesmo nos dias em que não somos sintonia, sol e calor. Gosto de tudo. Ainda assim e mesmo assim. Gosto.