terça-feira, 11 de setembro de 2012

As boas notícias

Apesar de o meu coração começar a ficar do tamanho de uma ervilha, de já não conseguir disfarçar a ansiedade, de sentir lágrimas nos olhos de todas as vezes que conversamos sobre como vai ser a nossa vida daqui a uns dias, encontrei o melhor sítio do mundo para entregar, com toda a confiança, o meu querido amor pequenino.
As próximas semanas (esta já) vão ser de transição e adaptação. Mais minha do que dele, tenho de ser sincera. Isto a mim vai-me custar horrores, até porque dias inteiros sem o meu Patim contam-se, com muita, muita, muita sorte minha, pelos dedos de uma mão. Manhãs, ou tardes na creche de Verão, no ATL dos Alpes, alguns meios dias com os avós por lá (e por cá, com a avó), uma ou outra noite de programa a dois (e indo sempre buscá-lo para dormir em casa), tem sido o máximo que fizemos até hoje.
O impacto vai ser grande. Em mim, no meu Patim, em todos nós. 
Mas a verdade, independentemente desta gestão emocional que vou ter de aprender a fazer, é que não podia estar mais feliz com as pessoas que conheci e que me conquistaram (e tranquilizaram) com todo o cuidado, mimo, atenção e carinho com que receberam o Martim, com que nos receberam. Adorei mesmo muito (as pessoas, em primeiro lugar as pessoas, o espaço, o espaço ao ar livre, as condições de higiene, a segurança, a alimentação planeada ao detalhe, o programa de aprendizagem personalizado e todas as actividades que estão pensadas com todo o rigor e adequação à idade dele) e tenho a certeza, quase absoluta, que o meu menino pequenino vai ser muito feliz ali.
[é o que mais desejo nesta vida]