quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Toca ou não toca, eis a questão

O plano é rumarmos hoje ao Alentejo. O plano mantém-se, mas está dependente de um telefonema. O plano é voltar à Herdade da Casa Branca para nos deliciarmos ao som destes senhores e deste génio que eu adoro de paixão. O plano mantém-se, mas está dependente de um telefonema. Temos bilhetes, amigos à espera, uma casa (que é deles) transformada num pequeno paraíso na praia de Almograve, as malas prontas, o trabalho que fica despachado no final da manhã e o enorme entusiasmo do meu filho mais velho. O plano mantém-se, mas está dependente de um telefonema. E este telefonema, a acontecer, prende-nos aqui, por Lisboa. E se é verdade que adorava partir para sul lá pelas cinco, como está combinado, adorava ainda mais que o tal telefonema mudasse o rumo dos acontecimentos e me "obrigasse" a ficar, a dar no duro durante dois dias para o next step deste projecto. 
Escusado será dizer que hoje o meu telemóvel acompanha-me até para os sítios mais inusitados. Pois. São os fins a justificar os meios.