Que os filhos são a melhor coisa do mundo, porque são mesmo, e nós adoramo-los, mais do que muito, e queremos tê-los sempre por perto e fazer mil coisas com eles e planear outras mil e ainda ter tempo para os educar da melhor forma que sabemos e esperar o melhor resultado possível dessa educação, dar-lhes muito mimo, porque nunca é demais, ouvi-los com atenção, dar-lhes todo o amor que merecem, explicar, ensinar, orientar, entender, ter paciência para birras e não fazermos nós birras (porque os pais também fazem birras, também têm os seus dias), de repetir as mesmas coisas até à exaustão, porque faz parte e porque eles é que são as crianças e mais uma lista imensa de coisas boas e menos boas que dariam mais de cem posts... é tudo verdade, verdadinha. Mas também é verdade que o equilíbrio se consegue quando os podemos deixar por um par de horas entregues aos queridos avós (à querida avó, neste caso) e ficarmos com tempo para namorar, conversar sem interrupções, aproveitar o silêncio da casa de mão dada, sair para jantar, não preocupar com horários, banhos e refeições a horas, poder dormir (ahhhhhhhhhhhhhhhh, dormir sem um mamãããããããããããã às seis ou sete da matina!), poder tomar o pequeno-almoço algures e ler com calma um livro, um jornal, uma revista, sem o estado permanente de vigília- um olho no burro e o outro no cigano, and so on, and so on. É bom ter tempo para namorar, ter tempo para nós e valorizar esse tempo.
E se os dias em que ficámos sem eles se contam pelos dedos de uma mão, também é verdade que este espaço que lhes damos, que nos damos e que permitimos aos avós estragarem-nos com mimos, é do mais saudável que pode haver na vida e no crescimento de uma criança. Sem obrigações de número de dias ou dias marcados, sem excessos, sem cobranças ou negociações. Com conta, peso e medida e todo o apoio que só uma boa estrutura familiar pode dar.
E se os dias em que ficámos sem eles se contam pelos dedos de uma mão, também é verdade que este espaço que lhes damos, que nos damos e que permitimos aos avós estragarem-nos com mimos, é do mais saudável que pode haver na vida e no crescimento de uma criança. Sem obrigações de número de dias ou dias marcados, sem excessos, sem cobranças ou negociações. Com conta, peso e medida e todo o apoio que só uma boa estrutura familiar pode dar.
É bom, sabe bem, faz bem e eu gosto. E vou gostar ainda mais quando esta minha estrutura familiar aumentar e eu puder partilhar estes momentos da vida deles com os meus adorados pais. Melhor será impossível.