Foi mais ou menos isso que pensei ontem, enquanto fazia uma bonita figura à frente daquela malta toda. Eu, que estou habituada a fazer apresentações, a dar formação, a vender projectos, a falar para uma data de pessoas, parecia que estava em completo bloqueio e que tinha baixado em mim um Fábio Coentrão ou um CR9, e só dizia penso que, acho que, penso que, acho que. Ai senhores, estava era prontinha para me enfiar num buraco imaginário que desejei com todas as forças se abrisse ali ao meu lado.
O grande, enorme, problema é que passo a vida a querer fazer a tradução do francês para o português e vice-versa e, além de perder tempo, não é possível, de todo, fazer a equivalência da maioria das expressões, construção de frases, gramática, and so on. Mesmo depois de ter estudado e praticado e etc.
Adiante. Ficámos de repetir este bonito espectáculo amanhã, depois de nos vermos na filmagem e de praticarmos uma série de exercícios [uma montanha, mesmo] que juntam pronomes, verbos irregulares, verbos reflexos e números.
E dona professora ainda disse, com um sorriso de Horatio Caine, que isto se vai complicar un petit peau.
Vai lá com calminha, ó madame prof., vai lá com calminha - foi o que lhe disse. [em português e entre dentes, claro, não vá ela entrar em modo avaria e dar-me uma nota daquelas que não posso ter.]
Vai lá com calminha, ó madame prof., vai lá com calminha - foi o que lhe disse. [em português e entre dentes, claro, não vá ela entrar em modo avaria e dar-me uma nota daquelas que não posso ter.]