terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Acordar aqui {em janeiro}




A Tita começa a escola às 8h. Pequena Mada às 9h. Quico às 9h30.
Hoje fui eu que me encarreguei da manhã deles. Acordei-os um a um, com pequeno-almoço, roupa preparada, lanche em saquinhos individuais, trancinhas para as meninas, um abraço especial (num dia especial) para o Quico-bebé. A Tita seguiu sozinha para a escola. Mada e Quico, ainda sonolentos, vão comigo [e com o Martim]. A Madalena adora a escola, e fica sempre muito feliz na hora de ir. O Quico nem por isso. Chora, faz birra, não nos larga o casaco, puxa-nos, grita, não quer ficar por nada. E esta difícil adaptação já dura há um longo ano. Corta o coração deixá-lo assim, mesmo sabendo que quando ligamos quinze minutos depois, para saber se está mais calmo, já está a brincar com as educadoras e os coleguinhas. Típico.
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É incrível como nós (eu) nos queixamos tanto do frio, siberiano, ártico, terrível, e os miúdos nunca têm frio. Ainda esta manhã preparei uma camisola de malha, com uns collants e calças para a minha sobrinha e ela disse-me, com toda a convicção do mundo, que ia morrer de calor com aquilo e que nenhuma das colegas usa coisas "muito quentes" - ó tia, isto aqui não é o polo norte! (ai não, a mim parece, mas pronto.). Eu só não levo as mantas para a rua, porque parece mal.
A verdade é que já a fui buscar à escola algumas vezes e vejo miúdos com t'shirt e casaco de capuz (de algodão, estilo aqueles da GAP) e as meninas de camisa, ou túnica de verão, e um casaquinho de malha. E mais nada. Quais gorros, quais cachecóis, camisolas de lã e ainda menos luvas. Quanto mais leves, melhor. Ai a pré-adolescência, ai.
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