O que mais me custa nestas manhãs [e note-se que aqui é uma hora mais do que em Portugal] é tirar o meu filho da cama às 6 horas. A cama quentinha, o meu pequenino a dormir profundamente e ter de arrancá-lo dos sonhos mais doces. Querido como ele é, começa logo a sorrir, feliz da vida por ter pela frente mais um dia de brincadeiras e muitas coisas novas para aprender. E eu, que não sou propriamente moça de grandes conversas pela aurora, sou outra mulher depois das maravilhas da maternidade. O meu filho arranca-me sempre o maior e melhor sorriso do mundo e uma conversa boa e doce nos primeiros minutos do dia. E o melhor de tudo é que começamos sempre da mesma maneira: "sabias que a mamã te ama como daqui até ao infinito".
