terça-feira, 26 de julho de 2011

O que lhe fez mal

É claro que dei por mim a fazer um exercício de memória e a pensar o que é que lhe fez mal para ele ter ficado assim. O que comeu, o que bebeu, onde brincou, onde estivemos...
Tenho para mim que foi da areia que comeu na praia, porque a come às carradas! - quando o apanho já vou tarde, já enfiou uma pazada na boca! O nojo que aquilo me mete, mas nada a fazer. O pai, que é muuuuito mais descontraído do que eu, diz-me sempre para não me preocupar, porque acaba por sair tudo... Mas eu continuo a bater na mesma tecla, que é perigoso, que a areia pode esconder mil e uma coisas, que ele pode engolir uma porcaria qualquer e, mesmo estando nós, normalmente, em praias de bandeira azul [supostamente limpas], pode acontecer engolir alguma coisa sem nós vermos e ficar doente [dizem alguns médicos que uma beata de cigarro engolida por um bebé pode ser fatal... que medo :(].
Resultado, ando sempre com mil olhos na praia. Mas também é certo que não o posso [nem quero] pôr numa redoma e que estas pequenas maleitas fazem parte. Mas vê-lo assim, como ontem, táo frágil e aflito, faz-me querer redobrar os cuidados todos.
Imagino quando ele for [e já não falta muito...] para o infantário. Vai ser bonito, vai..