quarta-feira, 8 de junho de 2011

A primeira separação

Há 9 meses que não sei o que é separar-me do Martim por mais do que umas horas - as que foram necessárias até aqui. Primeiro foi a licença de maternidade, depois uma 'licença forçada' e depois, ainda, o empurrão da vida para esta maternidade-a-tempo-inteiro [interrompida, pontualmente, com uma ou outra viagem a trabalho, mas sempre com o benjamin "às costas"]. Assim, separar-me dele mais do que uma manhã, ou uma tarde, umas horas de reunião, outras tantas de entrevistas, de idas ao ginásio ou corridas no fim do dia, um dia inteiro, no máximo, não tem sido opção.
Pois agora, a uns dias de ter mesmo de deixá-lo entregue aos cuidados dos avós, por mais do que uma semana, ando com o coração apertadinho, apertadinho...
Sei que os avós vão adorar, acho que ele também, mas eu... eu vou chorar baba e ranho. Aliás, por mais que tente pensar positivo, e ser optimista, e fortalhona, e manter-me confiante  de que vai correr tudo bem, que tem mesmo de ser, já ando de lágrima ao canto do olho sempre que penso nesse dia. Adormecer e acordar sem ele vai ser estranho.