domingo, 15 de maio de 2011

Domingo

7 da manhã. Mamã não quero dormir mais. Rabujento, muito rabujento, depois de uma noite cansativa. Os dentes, ainda e tanto os dentes.
Vamos para a rua, os manos dormem, o pai dorme e o Martim está impossível com tanta birra. Os ares da rua embalam o meu pequeno Sawyer, que adormece na primeira curva. Andar na rua tem este efeito indutor do sono. Dorme o tempo todo em que fico na esplanada, entregue aos meus pensamentos, à minha moleskine e ao i.  Resisto [com dor, muita dor ;)] à tentação de um croissant com um ar delicioso. Fico-me por um sumo de laranja e pão integral, cheio de sementes como gosto. Voltamos para casa, está tudo à nossa espera. Martim acorda assim que entramos no elevador, parece que adivinha que estamos a chegar a casa. Mas está bem disposto, sorri, faz olhinhos assim que vê os irmãos e agora já quer comer, já quer brincar, já não chora... Eu é que já não vou dormir mais. Ou talvez sim, mais logo, no final da tarde que vai ser na praia, com o sol que já não queima e aquela brisa que sabe tão bem.
E hoje nada de boli berlis. [nem Dianas Chaves, please...]