terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Querem separar-me de ti

A pílula foi uma das melhores coisinhas que inventaram*. Pelo menos para mim, que sempre sofri de cólicas horrorosas (e ainda sofro, mas menos), que sempre tive um estúpido de um acne que em duas palavras se resumia a no-jento, e era de uma irregularidade que me estragava sempre os planos: férias, praia e disposição para tudo o que não fosse ficar quieta, com um saco de água quente na barriga e uma caixinha de chocolates Godiva logo ali à mão.

Hoje em dia já não conseguia viver sem a minha Diane 35. E quando me dizem que faz mal ao organismo tantos anos de pílula sem intervalos, e que é muito mais difícil engravidar de novo, e vais ter multi-quistos e mimimi, [sai uma lata de whiskas para os profetas da desgraça], eu respondo: não é nada disso que a minha médica me diz. E se ela diz, a menina confia. Pois confia.
Mas agora, a dias de largar a pequena Cerazette, fui aconselhada a mudar para a inovadora (diz a minha médica) Yasmin. Dizem que é a melhor pílula, depois de uma gravidez e antes de uma segunda. Assim espero.
Vamos ver é se tem tantas qualidades como a Diane. É que só de pensar em voltar a sentir aquelas malditas cólicas, e a pele de uma adolescente...
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* - o único 'defeito' da pílula é que eu preciso de alarmes e lembretes para não me esquecer de tomar o bendito comprimidinho todos os dias à mesma hora.