quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Baltazar e a liberdade de expressão


Andava aqui com esta questão a complicar-me com os nervos: ter o meu pequeno Balti todo o dia fechado na toca, ou só poder esticar as 'pernas' quando o tiramos de lá para lhe dar colo e mimos. Não gostava nada de o ver ali num cantinho, encolhido e triste (achava eu). Vai daí que hoje decidi estabelecer um perímetro na cozinha onde ele pode correr, pular, esticar as 'pernas', cheirar as plantas e ver a luz do sol. E pronto, ficou feliz que só visto. Deu umas belas corridas à volta da gaiola, empoleirou-se para espreitar a varanda, andou de volta das plantas, entrava e saía do seu loft, [ora agora um bocadinho de água, ora agora deixa lá comer qualquer coisinha, ora agora vou à casa de banho, ora agora vou dar mais uns saltos mortais], e por aí. Maneiras que estabelecemos este compromisso: quando for hora da alvorada cá em casa, Dom Baltazar vem para a "rua" e diverte-se como quiser. À noite regressa ao loft.
Só não sei se é boa ideia tê-lo assim tão perto das plantas... É menino para, pela surra, me roer tudo. Tenho de averiguar.