quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vem o Verão, vêm as dietas

Eu que sou menina para já ter feito umas 457 dietas em toda a minha vida, em chegando o Verão, ou perto, pareço a Maya num dia bom de consultas ao Oráculo: as minhas amigas ligam, escrevem, aparecem para saber as dicas todas das dietas. Qual foi a melhor, qual a mais fácil (não há), a que podemos comer doces, a que não podemos, a que comemos que nem uns alarves e não engordamos (mentira, tudo mentira), a que passamos uma fome que eu sei lá (verdade, tudo verdade) e etc.
Eu digo sempre que a melhor forma de perder peso é andar perdidamente apaixonada. É uma maravilha. Não há fome que bata, não há doce que apeteça e alimentamo-nos das borboletas que invadem o estômago. Mas isto sou eu. E elas respondem logo que não acreditam... Mas é verdade.
Ainda assim, e a pedido, ficam os meus conselhos/experiência. Há três dietas que conheço e que, com conhecimento de causa, resultam, em função do peso que queremos perder:
- LEV - consultas com nutricionista grátis, refeições pré-confeccionadas e um programa de exercícios aconselhado. Para mim é a melhor. O investimento é um pouco acima da média, mas compensa. Os resultados estão à vista, ao fim do primeiro mês.
- Baixo Índice Glicémico (livro de Helen Foster), recomendada por uma nutricionista - a dieta mais gulosa! Adorei. Receitas óptimas, doces à mistura, muita fruta e muitas fibras. Ideal para quem faz retenção de líquidos. Os resultados demoram mais tempo a aparecer.
- Dieta de Atkins - caracteriza-se pela baixa ingestão de carbohidratos. Tem várias fases e nas primeiras passa-se fome, ah pois é. Resulta, perde-se peso e tem um bom plano de manutenção do peso ideal. Mas não é a melhor.
Qualquer uma das dietas que fiz foi sempre acompanhada de muito exercício físico, aulas de Body Attack às 7 da matina, no meu querido Holmes, com a Sandrinha, a melhor PT do mundo; bebo sempre imensa água e chá verde e respeito a cadência com que nos devemos alimentar: de duas em duas horas (três em três, no máximo).
Neste preciso (e precioso momento) não faço dieta. No way. Os enjoos foram a minha dieta, involuntária, no início e agora sigo o programa alimentar da minha adorada médica:
- comer pouco, várias vezes ao dia, seis refeições (sopa ao almoço e jantar e prato principal sem misturar hidratos), leite, iogurtes, bolachas maria (as melhores), àgua, exercício moderado e drenagem nas pernas.
De vez em quando como uma bola de berlim que me sabe pela vida, ou um corneto de morango ou gomas de amora. Há um dia livre de restrições em todas as dietas. É o meu preferido, pois claro.
Duas dicas que eu acrescento sempre: dormir bem e namorar muito. Ser feliz e gostar de si mesma. Não há combinação mais perfeita.
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P.S: meninas (e meninos) que tenham sugestões sobre dietas/regimes alimentares equilibrados que resultam, são muito bem vindos.