
Como profissional da área, interessam-me muito as novas plataformas de comunicação. Há quase dois anos, escolhi o Facebook como uma espécie de objecto de estudo teórico (e prático também). Tenho uma página bem animada, e o limite de amigos estourado (5 mil) há semanas. Transformei o Facebook num hobby, num termómetro de gostos alheios, numa montra para divulgar as minhas actividades profissionais.
Assim, quando apareceu o convite do i para escrever uma crónica semanal sobre algo relacionado a comportamentos modernos, chegámos a conclusão de que focar a coisa no Facebook podia ser inovador e interessante. A minha página (primeiro espaço regular sobre Facebook na imprensa diária em Portugal e, provavelmente, um dos primeiros do mundo) pretende todas as semanas trazer pontos de vista novos sobre o Facebook, contar histórias reais de coisas que se passaram lá com amigos ou anónimos, às vezes mais próximo da crónica de costumes, outras do humor. Se antigamente os cronistas escreviam sobre o que se passava nas ruas e praças, nada mais lógico que hoje o façamos através da web.
O Facebook é a antiga praceta da vila. Do tamanho do planeta. E sem coreto. "
Edson Athayde - Publicitário e escritor
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E eu, que apesar de ter contas, não ligo, em absoluto, ao Facebook, ainda menos ao Twiter e zero ao Hi5, pergunto: o âmbito de "utilização" destas redes sociais, deve ser estritamente profissional, como faz o Edson Athayde e cada vez mais empresas, ou deve ser puramente pessoal, de reencontro de amigos e explorar páginas de novos amigos e jogar às quintas e etc?
A exposição é equiparável à de um blog? Maior? Menor? Quem está fora do Facebook está "fora de moda"?