segunda-feira, 19 de abril de 2010

Post zangado

Eu não tenho de dar satisfações a ninguém. É ponto final e fim de papo. Mas confesso que há certos dias (raros, mas há) que certas pessoas me conseguem irritar. As que se põem a mandar bitaites, tipo ah e tal, sobre a minha vida e as minhas decisões.
Moços visados: para que conste nos vossos registos, não estou nem aí para a cambada de preconceituosos que acham que casar grávida é um pecado capital. Mas pararam em que ano, hum? 1937? Também são contra o aborto? E contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo? E contra a adopção feita por gay's? Aposto que responderam "sim" a todas as alíneas.
Desculpem-me todos os outros leitores por este post zangado, mas há dias em que não tenho "saco" para gente assim, que "argumenta" (!) com um "tanta coisa, tanta coisa e vais casar grávida!". Mais ou menos como não tenho paciência (nem estômago) para o Telejornal da TVI.
Vou casar grávida sim senhora. E, "queridas" beatas e beatos, eu não tenho de casar porque estou grávida. Eu vou casar porque fui pedida em casamento e, pasmem-se!, disse sim. E eu quero e vou casar grávida. Pode ser? Deixam? "Ah e tal, a tua barriga incomoda-me", "Ah e tal, a tua gravidez chateia", "Ah e tal, a tua alegria cansa-me", "Os teus textos felizes, sufocam-me"... A verdade, verdadinha, é que a felicidade de uns é a tristeza e amargura de outros (coisa que não entendo, ou entendo, é a chamada inveja, pura, que este livro ilustra tão, mas tão bem). Temos pena. Façam mais pelas vossas vidinhas e parem de olhar de soslaio para a dos outros. A menos que seja para aprenderem alguma coisa e assim já vale a pena.
Uma sugestãozinha final, para verem que sou boa moça e naaaaaada rancorosa:
- e se fossem todos (os otários), como grandes ramboieiros que são, para este sítio bonito que eu sei lá? Hum? Que tal?