quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Orgulho e estupidez sintética-analítica

Até onde o orgulho nos pode levar? Qual o limite aceitável para esperar que alguém dê o braço a torcer? Que alguém assuma que errou, que nos magoou e que está, sinceramente, arrependido? Um dia, um mês, um ano, uma vida? Sempre detestei pessoas orgulhosas, que não dão o braço a torcer mesmo quando é transparente como água que estão erradas. Orgulho, para mim, é o expoente máximo da prepotência, da arrogância e, em algumas pessoas, da ignorância. É ver e saber que o céu é azul e negar com todas as forças. Quando o orgulho fala mais alto, empurrado pelo preconceito da rejeição, torna-se difícil continuar a dar créditos a quem, para nós, perdeu todo o respeito. É preferível perder uma amizade a reconhecer que errámos? É preferível perder um amor, a pedir desculpas pelo que fizemos/dissemos/não fizemos/não dissemos? É preferível continuar do outro lado, quando se sabe qual é o lado certo? Não me parece. De todo.
Fico triste. Mesmo. Porque quando já não esperamos nada das pessoas é sinal que elas morreram. No nosso coração.