quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Eu e a Ikea

Um dia destes fui à Ikea. De catálogo na mão (páginas de artigos favoritos marcadas com "post its"), decidida a comprar umas mantas coloridas, umas almofadas e uma estrutura de arrumação para os meus sapatos, botas e demais coisas lindas para os meus pézinhos e que andam espalhadas pelo quarto e outras divisões que já são minhas por usucapião.
Normalmente as coisas que compro na Ikea são as que não implicam montagem, fi-lo uma vez, com uma daquelas estantes de cubos (sabem?) e disse mal da minha vida uma noite inteirinha! Deixem que vos diga, em abono da verdade, que o meu jeitinho para estas coisas é o mesmo que o de um elefante a desfilar numa loja de cristais: zero.
Mas decidi comprar a tal estrutura para os meus sapatos e, cheia de coragem e optimismo, deitei mãos à obra e tentei montar a dita. Resultado prático: está montada, mas sobram-me peças. Confesso que estou preocupada e que, a qualquer momento, a meio do meu sono de beleza, apanhe o maior susto da minha vida com a dita a desmoronar por ali abaixo, qual Pompeia nos últimos dias.
Vocês que sabem destas coisas, e que já compraram coisinhas lindas na Ikea, ora digam-me: é normal sobrarem peças, não é? Mais que não seja para termos de voltar à loja para reclamar, trocar o que comprámos e trazer mais qualquer coisita, certo? Tenho para mim que os suecos são uma raça matreira, ai são são.