quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Apetece-me falar sobre o Ídolos

Primeiro ias perder peso, porque essa bezuntice não é própria para aparecer na televisão (nem na tua rua, nem em lado nenhum). Cansas a beleza dos demais. Depois ias aprender a falar, porque além de sopinha-de-massa, arrastas a língua, qual José Fidalgo (giro mas sostro) em plena cena de novela. Depois devias perceber que aquilo que usas como argumentação só te fica mal. A tua liberdade termina onde começa a dos outros e a educação e alguma (um bocadinho só, vá) moderação na agressividade própria de um ressabiado, também. Fosse eu o Carlos e não voltavas a ser jurado nem no Tv Rural!
Agora a sério (mais a sério), as pessoas podem até não simpatizar com o Carlos, podem até não achar que deve ser ele o vencedor deste programa, podem até estar a torcer por qualquer um dos outros concorrentes, mas tenho a certeza que ninguém neste planeta, com o mínimo de sensibilidade e bom senso, gosta de ouvir um outro alguém arrasar com a auto-estima, a segurança e a credibilidade que são possíveis aos 17 anos. Sim, apenas 17 anos. Confunde-se liberdade de expressão com crueldade e confundem-se gostos musicais com avaliação da capacidade interpretativa de uma música. E se estes argumentos não fossem suficientes, bastava recuar um pouco nas galas (até à 1ª) para perceber que o senhor Bezunta dá uma à pelé e outra à lelé. É que na primeira gala o miúdo era o protótipo de um ídolo (tens tudo o que é preciso e tal e mais não sei quê), de repente vaticina o desejo profundo que não seja ele a ganhar. Enfim.
Não sei o que vocês acham, mas por mim quem deve sair na próxima gala é o Manel Moura dos Santos. E a Cláudia Vieira, pronto. Ficavamos só com o Manzarra e o Laurent e ficavamos muito bem.
P.S: e eu não sou fã dos Anjos, mas acho que isso não está em causa.