É pena que às vezes seja preciso bater no fundo do poço, perder a custódia dos filhos, entrar e sair da reabilitação inúmeras vezes e voltar à tona (com imensa força de vontade e a ajuda de quem ama incondicionalmente), para perceber que a vida é muito mais valiosa quando a vivemos em pleno e em função daquilo pelo qual realmente vale a pena viver. Como é que alguém é capaz de trocar os filhos (de os perder) por um qualquer sub-mundo? Faz-me confusão. Muita. Pessoas que têm tudo para serem felizes e, simplesmente, escolhem não o ser.