Dizem que na noite da passagem de ano, e se quisermos ter sorte no novo ano que começa, devemos:
- subir a uma cadeira com várias notas na mão (para?),
- comer 12 passas e pedir um desejo por cada uma (é tudo tão rápido e com tanto barulho, quem é que consegue pensar não em 2 ou 3 mas em doze (!) desejos?),
- bater panelas (fazer muito barulho para espantar os espíritos maus... voltamos ao voodoo)
- vestir cuecas azuis (no comments),
- roer sementes de romã e guardá-las na carteira (no-jo),
- pôr uma folha de louro na carteira (para?),
- ter os bolsos (quais? do vestido?) cheios de dinheiro,
- não usar roupa apertada (isso não é suposto ser o ano inteiro?),
- não ter buracos na roupa, nem rasgões (idem a pergunta da alínea anterior)...
Eu não tenho estes hábitos ou rituais, gosto de entrar no novo ano a cantar e a dançar (mas nada do hey, meu amigo Charlie Brown oh oh oh oh oh), e a festejar com um bom champanhe. Mas, e depois da conversa que tivemos ao almoço, em que os meus colegas (TO-DOS) afirmam cumprir religiosamente alguns destes rituais e de me acharem freak por não ter nenhum, fizeram-me pensar: se toda a gente faz, por que razão não hei-de fazer também? Simples: porque não acredito em nada disto e porque acho que a sorte dá um bocadinho mais de trabalho a conquistar do que simplesmente roer umas sementes de romã e guardá-las cheias de saliva (blhac!) na carteira. Mas isto sou eu, e, já se sabe, que eu sou freak. Dizem.