Por aqui é muito habitual verem-se papás com os seus bebés assim, transportados num Sling. Eu derreto-me sempre, acho uma imagem adorável. Mas isto era só o intróito deste post. Preparem-se.
Hoje, hora de almoço, ruas movimentadas de Genéve, eu e a minha colega B. (esta), um homem, de uns trinta e tal anos, usava um Sling como este e sorria enternecido para o seu bebé (lindo, mas tão lindo, como o da foto - o bebé, sim, o bebé).
Eu, derretida, sorri. E comentei algo do género, acho lindo ver homens a usar Sling sem complexos e a desempenhar tão bem o seu papel de pai, como as mamãs (alguns melhor que muitas mamãs).
A B. olha para mim como se eu tivesse dito "vou ali fazer uma tatuagem na testa e já venho" e sentencia "Oh rapariga, tu és mesmo de outra galáxia! Tu não vês logo que isto é um truque? Que os homens que andam assim na rua, usam essa estratégia para as meninas se meterem com eles? Às vezes os filhos até são de amigas ou amigos e eles ficam com os miúdos um bocado, para se passearem por aí e conhecerem umas amigas. Acorda prá vida pá!".
(...) - pausa para respirar...
De maneiras que foi isto. Educativo, a roçar o lúdico e muito reboscado, não? Não me apraz dizer mais nada, apenas porque não acredito, de todo, nesta teoria quase macabra, de usar uma criança, um bebé, para conhecer mulheres ou homens! Continuam a existir os meios "tradicionais" não? Ou a minha galáxia é mesmo outra?
Eu vou endoidecer aqui, ai vou vou.