Lê-se rápido, o tempo suficiente para saborear um chá e um scone. Diz pouco em relação ao que se propõe, e talvez (e estou a ser generosa com o autor) seja redutor em relação às mulheres e ao amor nos tempos da blogosfera. Ou não.
Há muitas mulheres assim, como as personagens que retrata no livro mas, como tudo na vida, há muitas outras que nem por isso. E sabe, meu caro João Gomes, em pouco mais de 60 páginas é muito difícil falar das mulheres, do que são, do que aspiram ser e, acima de tudo, do que sentem.
Para ser sincera, gosto mais de ler as suas sugestões por aqui onde nos fala de livros, música e outras coisas igualmente interessantes.
"À força de falarmos de amor, apaixonamo-nos", diz Blaise Pascal. É como começa o seu livro e é o que lhe desejo. A si e a todos os que comungam da opinião de que o amor nos tempos da blogosfera é como comida aquecida no microondas, sem sabor, sem alma e sem dor. Um dia, pode ser que mude de ideias. Só porque nem sempre o todo é a soma de todas as partes, nem sempre.
